A partir de 01 de janeiro, visitar Fernando de Noronha ficou um destino ainda mais caro. Pela primeira vez, a taxa cobrada pela visitação ultrapassou os R$100,00.
A Taxa de Preservação Ambiental passou de R$ 97,16 para R$ 101,33 por dia, um aumento de 4,2%. De acordo com a administração do arquipélago, o reajuste anual está previsto em lei e deve sempre acompanhar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O pagamento da taxa de visitação é obrigatório a todos os turistas que desejam visitam o arquipélago, e é cobrada no aeroporto, logo após o desembarque do avião. Para evitar filas, também pode ser paga com antecedência no site do Governo da cidade.
Este imposto é cobrado desde 1989, como uma forma de diminuir o impacto ambiental causado pelo turismo na região. Moradores, seus parentes próximos e profissionais a serviço são isentos da cobrança.
Em novembro de 2024, o ingresso para o Parque Nacional também já havia sofrido reajuste, passando a custar R$ 373 para viajantes estrangeiros e R$ 186,50 para turistas brasileiros.
O ingresso tem validade de 10 dias e permite acesso à áreas de proteção natural, abrangendo alguns dos destinos mais almejados como as baías do Sacho, Porcos e Golfinhos, o Mirante da Ponta das Caracas e as praias de Caieira e Leão.
Para os turistas que querem fazer passeios de barco e praticar mergulho autônomo, também é necessário a aquisição do ingresso, que é concedida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Alguns acessos necessitam agendamento prévio também.
Assim como a taxa de visitação, o ingresso para o Parque Nacional é isento para moradores da ilha, seus parentes de primeiro grau, trabalhadores e pesquisadores autorizados, crianças menores de 12 anos e adultos (brasileiros) acima dos 60 anos.
O arquipélago é um destino que precisa de um maior planejamento de visitação. Aproveite e veja nossa seleção de hotéis em Fernando de Noronha e boa viagem!